Câncer de Testículo

O câncer de testículo representa 1% dos tumores nos adultos e 5% dos tumores urológicos. Aproximadamente 90-95% deles são oriundos dos testículos e 5% são os chamados extra gonadais, primários de mediastino e retroperitônio, com o pico de incidência ao redor dos 30 anos. O câncer de testículo é o tumor mais curável da urologia, podendo ser curado mesmo nos casos de doença avançada/metastática. Este é um dado extremamente importante, uma vez que esta patologia é mais comum em pacientes jovens, com uma longa expectativa de vida pela frente.

Fatores de risco

Os fatores de risco mais comuns são:

• Criptorquidia: testículos fora do escroto
• História familiar de tumor de testículo
• História pessoal de tumor de testículo

Classificação Histológica

Os tumores de testículo podem ser divididos em 2 grandes grupos:

• Seminoma clássico
• Não seminoma
  • Carcinoma embrionário
  • Teratoma
  • Coriocarcinoma
  • Tumor de saco vitelínico

Quadro clínico

A apresentação clássica é de uma massa pétrea e indolor no testículo acometido que aumenta com o tempo. Pode estar associada a perda de peso e massa abdominal em doença avançada. Diante deste quadro, é obrigatório a realização de exame de ultrassom dos testículos, tomografia de tórax, abdome e pelve com contraste, e exames de sangue, incluindo os marcadores tumorais (alfa feto proteína, Beta HCG e DHL).

Tratamento

Qualquer suspeita de tumor deve ser seguida de orquiectomia radical (retirada do testículo) o mais rápido possível, pois ela será fundamental para definir o subtipo histológico do tumor e a proposta terapêutica que será realizada a seguir.